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Quando sonho contigo acordo incomodado, arrevesado, zangado com a realidade... por não ser como esse universo onírico que me estava a fazer sorrir, tanto...
É nessas noites que me quero obrigar a dormir, a continuar a montagem do desejo que recuso diurnamente mas que me escapa pelo respirar profundo de quando durmo... E às vezes não há como me impedir de pensar, que morrendo durmo eternamente, sem o frio arrepiante de quando se acorda para fora do único sítio onde ainda me amas...
Dentro de mim, acomodada entre o meu desejo de te querer ainda e aquilo que te amo...
Ao menos não apodrecesse o corpo morreria quando sonhasse contigo: só para te manter eternamente abraçada a mim dentro da minha alma inconsciente...
Ainda não...
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