sexta-feira, novembro 03, 2006


















[Helena Almeida_série pintura habitada]
...

Gostava de ter essa capacidade: sair de mim o suficiente para me ver de fora e à minha imagem e em cima disso poder riscar entre o que sou e o que pareço.
Gostava de poder desenhar por cima de mim e das imagens que crio no outro que me confronta...
Gostava de poder redesenhar o que sou e aquilo que mostro...
Ou se for pedir demais, gostava de ter esse risco azul para corrigir a imagem que tendes de mim e repintá-la mais semelhante ao que sou...

Desculpem a distorção.

1 comentário:

Anónimo disse...

A nossa auto análise é o primeiro passo para uma óptima convivência com nós próprios... uma forma de nos descobrirmos, de nos conhecermos, de gastarmos tempo connosco e de decidirmos qual o melhor curso para a nossa vida.

Essa auto análise inclui sair de nós próprios, de nos observarmos, de detectarmos como somos e como interagimos com os outros. Se o fizermos em simultâneo, conseguimos regular muito melhor as nossas relações com os outros, e corrigir esses pequenos erros que nos incomodam ou esses pequenos impulsos que transmitem de nós uma imagem distorcida ou irreal... ou menos real.

Podes sempre redesenhar-te... mas isso implica introspecção, auto análise, tempo e muita, muita paciência... a impaciência e a pressa são inimigas da perfeição.

Não que queiramos atingir a perfeição, mas ao procurá-la podemos continuamente melhorar e não desistir de nós próprios.