
[Vincent Van Gogh - Sorrow]
...
Não sei se és tu que me deves desculpa ou eu que te devo desculpa. Ou provavelmente devemos ambos desculpa ao amor que tivemos...
Se formos felizardos de O encontrar. Numa altura em que ainda nos sabemos reconhecer...
Ou o tempo pedirá tácitamente desculpa por nós e morreremos com o peso de não termos assumido nada: nem o amor nem a culpa...
As saudades já definharam, o amor desapareceu: porque não curamos também esta culpa para podermos viver tranquilamente?
4 comentários:
Começa a ser estranho vir aqui e 'ler-me' todos os dias.
Alguns textos destes tocam em pontos fulcrais dessa montanha russa pela qual às vezes passa um macaco nú, não é?
E com uma economia de meios invejável....
de qualquer modo parece-me muito catárctico..e isto lido!
Se secalhar está mesmo na altura de começar a desbobinar o meu próprio vómito num ralo dessa infinita net!
Abraço
H.
Pois está... estamos à espera faz tempo dos teus textos!
Concordo plenamente com o H. Acho que realmente tens dias muito catárticos. É engraçado como a psicanálise (ainda) anda na boca do mundo.
Espero que a tua terapia esteja a surtir efeitos. Parece-me que sim. Sempre que precisares e a net não chegar, disponibilizo os meus serviços de psicoterapia e o meu ombro amigo :-)
Beijocas,
M.
Esta obra, tras um contexto em relação a vida do artista de pura melancolia, tristeza...
e tem a intenção de passar emoção!
nas obras, dava vigor as pinceladas, que possuia um estilo dramático inédito. Acredito que isso seja superfulo e indagante. pois na sociedade em que acreditamos fazer parte acontecem histórias parecidas com essas todos os dias...
abrços =D
SMF
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