terça-feira, janeiro 09, 2007















[Vincent Van Gogh - Sorrow]
...
Não sei se és tu que me deves desculpa ou eu que te devo desculpa. Ou provavelmente devemos ambos desculpa ao amor que tivemos...

Se formos felizardos de O encontrar. Numa altura em que ainda nos sabemos reconhecer...

Ou o tempo pedirá tácitamente desculpa por nós e morreremos com o peso de não termos assumido nada: nem o amor nem a culpa...

As saudades já definharam, o amor desapareceu: porque não curamos também esta culpa para podermos viver tranquilamente?

4 comentários:

Anónimo disse...

Começa a ser estranho vir aqui e 'ler-me' todos os dias.

Alguns textos destes tocam em pontos fulcrais dessa montanha russa pela qual às vezes passa um macaco nú, não é?

E com uma economia de meios invejável....

de qualquer modo parece-me muito catárctico..e isto lido!

Se secalhar está mesmo na altura de começar a desbobinar o meu próprio vómito num ralo dessa infinita net!

Abraço

H.

ERRO FATAL disse...

Pois está... estamos à espera faz tempo dos teus textos!

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o H. Acho que realmente tens dias muito catárticos. É engraçado como a psicanálise (ainda) anda na boca do mundo.

Espero que a tua terapia esteja a surtir efeitos. Parece-me que sim. Sempre que precisares e a net não chegar, disponibilizo os meus serviços de psicoterapia e o meu ombro amigo :-)

Beijocas,

M.

Anónimo disse...

Esta obra, tras um contexto em relação a vida do artista de pura melancolia, tristeza...
e tem a intenção de passar emoção!
nas obras, dava vigor as pinceladas, que possuia um estilo dramático inédito. Acredito que isso seja superfulo e indagante. pois na sociedade em que acreditamos fazer parte acontecem histórias parecidas com essas todos os dias...
abrços =D
SMF