quarta-feira, setembro 26, 2007












[Paul Cèzanne - Pirâmide de Crânios, 1901]

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Quando me fazes isso revolta-se o meu corpo todo, por dentro. Revolve-se-me a espinha, arrancando todos os nervos e enredando-os em fatídicos nós: trocam-se os sentidos em curto-circuito, que até pode ser a realidade vista toda de todos os modos, e nasce da sola dos pés o choque saído de toda a Terra até se me disparar a dor dos olhos como um silvo agudo das unhas a raspar no quadro do meu antigo colégio - é esse o arrepio da verdade...

A outra realidade é que a cura, como o veneno das cobras, é a versão amaciada de ti...

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