Falar de traços.
Um pequeno-almoço, sol, tranquilidade. Verdadeira tranversalidade, em que trespassamos os problemas com uma lamina cirúrgica, aguçada. Lamina que não falha na precisão do corte, e do fastio pesante da seca do quotidiano, abre um tempo de descanso em que posso, com a segurança de confiar nas mãos que me traçam nesse tempo a personalidade, redesenhar-me melhor e mais próximo de aquilo que quero ser. Como em qualquer cirurgia abandono-me em mãos sapientes e adormeço para me curar. E assim me abrem, traço e traço, para os intervalos bons daquilo que posso ser.
Vezes e vezes e hei-de sempre sorrir se esses traços se aproximarem para me cortar mais uma vez.
;)
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