Adormeço sozinho... nessas noites levanto-me e sento-me à mesa. No escuro vejo-me de coração na mesa ainda vivo, a contar, ao ritmo do sangue, o tempo que já passou. Enquanto eu continuar assim, coração saído de mim, é porque ainda não passou.
A pergunta à qual só eu sei responder, desse ego-eu que se levanta da noite e se encontra de coração na mesa: quem me pôs o coração aí?
Quem ainda não passou...
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