segunda-feira, outubro 13, 2008

Deitou um olhar de compaixão ao relógio enquanto pensava que esse contava as horas mesmo quando ninguém as estava a ver. Se fosse ao relógio deixaria de contar os segundos meticulosamente quando o deixassem sozinho, mesmo que isso significasse ficar atrasado.
Enquanto tirava as pilhas ao relógio como quem abate um pobre animal fatalmente doente sussurrou-lhe uma gentil justificação:
Não há nada pior e mais indigno que ser inútil excepto quando precisam de ti...

1 comentário:

Anónimo disse...

É verdade. Há dias em que me sinto assim... mas logo a seguir arranjo forma de me sentir útil.

Estratégias...

Beijos,

M.