Multiplicidade:
Quantas vezes não nos apercebemos que temos de ser metamorfose, para nos enquadrarmos num universo multi-reticular que é a nossa vida. Viver é sempre uma existência múltipla, de adaptação às condições e aos tempos. Onde estamos condiciona sempre quem somos, e assim temos de nos desmultiplicar e reconstruir, situação após situação, de modo, não só a explorarmo-nos melhor, mas também a conseguirmos aproveitar melhor o que nos rodeia, das gentes às coisas.
Não são máscaras que pomos, mas apenas filtros que nos definem melhor, somos por dentro, substancialmente o mesmo núcleo, e vamos pondo as peles que temos, que são sempre nós, para podermos ser mais ou menos, conforme as nossas necessidades e as dos outros.
E é até difícil definirmos até que ponto somos só nós próprios, e onde começam os cruzamentos com os outros, que nos definem circunstancialmente ao ponto de sermos em parte eles.
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