terça-feira, fevereiro 24, 2004

Às vezes subimos tão alto as expectativas que deixamos lugar nenhum para a surpresa e todo para a decepção.
Às vezes pensamos que queremos tanto só para nessa imensidão agorofóbica descobrirmos, por entre ossos e a nossa carne podre, que temos nada.
Uma vontade paradoxal que enquanto nos mata, finge que nos pode salvar.
A esperança é uma puta suja que nos enebria com a promessa do momento prazeirístico para nos matar com a sua imunda doença de realidade...

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