
[Toulouse-Lautrec - La Toilette]
...
Faltam-me as qualidades para poder pedir da vida aquilo que preciso para ser feliz...
Faltam-me mãos capazes de saber aceitar a tranquilidade: conheço uma história de uma menina que, da vontade de cuidar de um pássaro, no regaço o afogou.
Também não tenho a tranquilidade para esperar sentado, como se deve, por um bom amor...
Fiquei, despropositadamente, um nómada emocional, sem terra, sem mapa, arriscando tudo por poças minúsculas de seja lá o que for aquele lodo e chamando-lhe o que dita o desejo: no deserto água, na alma amor...
2 comentários:
Tão bonito!
E um homem como tu, que escreve como escreves e vive a vida como vives, não consegue encontrar o verdadeiro amor?
Ele há-de aparecer. É tudo uma questão de tempo... e de paciência. E talvez também de timings (e saber aproveitá-los).
Não tenhas receio. Mais cedo ou mais tarde, o amor surge. Normalmente quando menos o esperamos.
Até lá, estamos por cá para te dar um ombro amigo.
Beijos,
M.
Um beijinho para o meu nómada emocional preferido!
:-)
AC
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