terça-feira, abril 17, 2007















[Toulouse-Lautrec - La Toilette]

...

Faltam-me as qualidades para poder pedir da vida aquilo que preciso para ser feliz...
Faltam-me mãos capazes de saber aceitar a tranquilidade: conheço uma história de uma menina que, da vontade de cuidar de um pássaro, no regaço o afogou.

Também não tenho a tranquilidade para esperar sentado, como se deve, por um bom amor...

Fiquei, despropositadamente, um nómada emocional, sem terra, sem mapa, arriscando tudo por poças minúsculas de seja lá o que for aquele lodo e chamando-lhe o que dita o desejo: no deserto água, na alma amor...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tão bonito!

E um homem como tu, que escreve como escreves e vive a vida como vives, não consegue encontrar o verdadeiro amor?

Ele há-de aparecer. É tudo uma questão de tempo... e de paciência. E talvez também de timings (e saber aproveitá-los).

Não tenhas receio. Mais cedo ou mais tarde, o amor surge. Normalmente quando menos o esperamos.

Até lá, estamos por cá para te dar um ombro amigo.

Beijos,

M.

Anónimo disse...

Um beijinho para o meu nómada emocional preferido!

:-)

AC